Veja 5 erros comuns relacionados à Segurança da Informação nas Startups
De uns anos para cá, o termo “Startup” foi incorporado ao vocabulário do brasileiro nos ramos de empreendedorismo e negócios.
Segundo levantamento da ABStartups (Associação Brasileira de Startups), a quantidade de startups dobrou nos últimos 5 anos. Hoje, de acordo com a pesquisa, já são mais de 12 mil empresas seguindo esse “modelo de negócio”.
A noção de startup engloba uma empresa enxuta, ainda em fase embrionária, e, obrigatoriamente, alinhada com as inovações e tendências atreladas ao campo da tecnologia.
A seguir, vamos falar sobre alguns erros comuns que essas empresas, ainda em fase de consolidação, cometem quando o tema é segurança da informação e privacidade.
A Segurança da Informação nas Startups
Em primeiro lugar, o empreendedor ou gestor da empresa precisa ter clareza do seguinte: a segurança da informação e privacidade, atualmente, é uma preocupação global.
Tendo isso em vista, há de se considerar que, independentemente do porte ou da atuação da empresa, todas as organizações devem conseguir lidar com as consequências – ou inibir – uma violação de dados.
Não importa o patamar e tampouco a reputação da empresa: estar em compliance com as legislações e regras do mercado, no que diz respeito à segurança da informação, é premissa fundamental na atualidade.
Em nome da horizontalidade, e de ideias como “livre acesso” e “compartilhamento”, muitas startups acabam se expondo ao risco de terem suas informações vazadas ou invadidas.
Abaixo, listaremos outros riscos e erros comuns que colocam em risco a segurança da informação e privacidade dentro das startups. Siga na leitura!
“Não sou alvo”
A afirmação traz, de fato, uma falsa sensação de segurança. Muitas startups ou gestores de segurança da informação pensam que, pelo pequeno porte ou segmento que atuam, a empresa não está arriscada a sofrer invasões.
Mas é um erro pensar que as startups não tem tanto a dar quanto grandes empresas. As pequenas também são um grande chamariz para ataques maliciosos, tendo em vista a eventual falta de complexidade dos sistemas de segurança.
Diante do grande volume de dados que circula e é compartilhado na rede, todos estão igualmente expostos às ameaças.
“Processos e burocracias como obstáculo”
A noção de uma empresa mais aberta e horizontal, e todas as novas ideias que insistem em quebrar paradigmas, podem ser um grande risco à segurança da informação dentro das startups.
Isso porque a mentalidade disruptiva dessas empresas, eventualmente, interpreta os processo e políticas como obstáculos que atrapalham o desenvolvimento de forma mais fluida.
Grande erro! Sabe-se que estar em compliance com as principais normas, e seguindo à risca a legislação em torno dos dados, é premissa para quem visa a segurança dos dados e a proteção dos ativos na rotina de trabalho.
Leia mais sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) aqui!
“Quantidade ou Qualidade?”
O que vale mais: a quantidade ou a qualidade? Esse paradoxo se aplica muito quando falamos do armazenamento, transmissão e compartilhamento de dados na rede.
Quanto mais melhor? Nem sempre! Coletar mais dados do que o necessário pode tornar a empresa vulnerável, já que isso aumenta a gama de possibilidades para um ataque malicioso.
“Terceirizar a qualquer custo?”
A proposta de empresa enxuta de muitas startups abre espaço para a terceirização de serviços. Em vez de internalizar processos e políticas, muitas empresas acabam recorrendo a terceirização dos serviços.
Isso, no entanto, não pode servir de desculpa para fugir da responsabilidade. Ela é sempre da empresa que coleta os dados e está em contato com os clientes na movimentação dos ativos. É a ela que serão impostas as sanções em caso de violação.
Nesse sentido, é essencial realizar ao menos um teste de vulnerabilidade, obtendo uma visão geral do ambiente organizacional para minimizar riscos de ataques cibernéticos, prejuízos financeiros e de imagem.
Para isso, contar com a parceria de uma empresa experiente é de fundamental importância! Terceirizar não é se eximir, mas sim dividir a responsabilidade.
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