Segurança digital no setor bancário: compliance não é proteção
O avanço das tecnologias no setor financeiro está causando impactos na segurança digital no setor bancário. A principal consequência dessa evolução é o aumento da complexidade de sistemas, que criam uma série de potenciais vulnerabilidades que podem ser exploradas por cibercriminosos.
Além dos prejuízos gerados por eventuais ataques cibernéticos, como roubo de dados, quedas no sistema e danos à reputação, o avanço da complexidade acaba custando mais aos bancos devido à necessidade de pesquisar, desenvolver e entregar novas tecnologias e serviços aos clientes constantemente.
A gestão dos riscos associados à modernização é um desafio para a segurança digital no setor bancário. Diante disso, a principal prioridade dos líderes de segurança é impedir que os hackers invadam o ecossistema de TI da empresa e assim evitar a perda de dados, de confiança e de receita gerada pela perda de dados.
Por que compliance não é segurança da informação?
Os bancos já precisam cumprir com uma série regulamentações, no entanto, nada disso substitui uma estratégia de segurança digital capaz de acompanhar a evolução das tecnologias, pois os reguladores são incapazes de se mover tão rapidamente quando o assunto é proteção de dados.
Apesar de ser importante, o compliance está longe de agrupar tudo que é necessário para manter a segurança dos sistemas bancários. Por isso, é importante que os responsáveis pela segurança digital no setor bancário trabalhem com parceiros de TI e outros membros da indústria financeira para identificar ameaças e estabelecer uma abordagem ampla baseada em riscos para lidar com as ameaças.
Também é importante que os responsáveis técnicos atuem junto aos líderes de negócio, considerando quais são as melhores ferramentas para lidar com os riscos ao negócio e, ao mesmo tempo, manter a conformidade com as regulamentações da indústria dentro do budget da TI.
As empresas podem contar com parceiros de TI e compliance para fazer a gestão da segurança digital no setor bancário que, de preferência, sejam capazes de estabelecer medidas de segurança com base no entendimento das necessidades de compliance únicas do setor bancário.
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