Segundo a 6ª Pesquisa Global sobre Crimes Econômicos, da PricewaterhouseCoopers, ataques cibernéticos atingiram 32% das empresas brasileiras entrevistadas*. Em 2009, esse tipo de crime nem constava na lista de crimes econômicos sofridos pelas empresas, hoje ocupa o segundo lugar (32%), atrás apenas do roubo de ativos (68,4%).

*O Brasil conta com uma amostra de 115 respondentes.

Pontos relevantes da pesquisa:

• O cibercrime é um dos quatro tipos principais de crime econômico no mundo – roubos de ativos, crimes eletrônicos, corrupção e suborno, fraude contábil. No Brasil, é o segundo da lista.
• 45% dos respondentes brasileiros acreditam que o risco de crimes digitais cresceu nos últimos 12 meses.
• 51% dos respondentes no Brasil disseram que suas empresas ainda não adotaram processos de verificação de ameaças de crimes digitais.
• Dois em cada cinco respondentes nunca receberam qualquer tipo de treinamento em segurança cibernética.
• Executivos seniores representam quase metade dos entrevistados que não sabiam se suas organizações tinham sido vítimas de fraudes.
• Dano à reputação é o principal temor para 63% das empresas brasileiras. Interrupção de serviços e perda financeira aparecem em segundo e terceiro lugar, com respectivamente 50% e 48%.
• 71% dos respondentes brasileiros disseram que o caso mais sério de fraude foi cometido por alguém de dentro da empresa.
• A maioria dos respondentes não tem, ou não sabe se tem, um plano de resposta a crises cibernéticas em vigor.

Cinco maneiras de proteger sua organização contra cibercrimes econômicos:

1) Saiba com quem você está se relacionando – funcionários, fornecedores, parceiros e intermediários.
2) Envolva as equipes de TI, auditoria interna e a diretoria no combate aos crimes econômicos.
3) Conduza avaliações regulares de risco de fraude.
4) Atribua a liderança do combate aos crimes digitais ao CEO da empresa, que deve conhecer o problema profundamente e ser capaz de infundir na cultura corporativa a consciência sobre os riscos digitais.
5) Adote um plano de resposta às crises cibernéticas.

Acesse a 6ª Pesquisa Global sobre Crimes Econômicos da PwC

fontes:
InformationWeek
PWC